terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Campanha salarial 2017: Químicos mantém greve na Johnson em dia de paralisações e mobilizações contra a reforma da Previdência

Os trabalhadores e trabalhadoras da Johnson, em São José dos Campos, ampliaram a greve na empresa para todos os turnos. Ontem, houve votação e adesão do 3º turno e hoje, 5, adesão do 1º turno e dos trabalhadores do horário administrativo. Neste momento, a greve alcança todos os turnos e tem adesão de 100% dos trabalhadores.

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O movimento foi deflagrado ontem devido à dificuldade de avanço na negociação por aumento de 4%, abono salarial de R$ 2 mil, a não aplicação da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita, inclusive na atividade-fim.

A greve segue por tempo indeterminado. Haverá nova assembleia com os trabalhadores no turno desta tarde, às 13h30.

Vale ressaltar que a greve dos trabalhadores da Johnson ganha um caráter ainda mais classista porque ocorre num dia de mobilizações e paralisações contra a reforma da Previdência do corrupto governo Temer e sua base de sustentação no Congresso Nacional, no qual 60% dos integrantes responde a processos no STF.

Rodrigo Maia, a princípio, não colocará o projeto em votação amanhã, 6, mas o governo continua jogando pesado para “comprar” os votos dos deputados e conseguir os 308 votos necessários para aprovar a destruição das nossas aposentadorias.

Assim, tão importante quanto a luta direta no chão da fábrica por aumento real, é a luta contra as reformas neoliberais deste governo que destroem os direitos da classe trabalhadora! Fora Temer! Não à reforma da Previdência!

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