sábado, 19 de setembro de 2015

atoMarcha Nacional dos Trabalhadores contra os ajustes fiscais
Ato contra os ajustes fiscais, a Agenda Brasil, a corrupção do PT/PMDB e da oposição do PSDB/DEM, contra a privatização da Petrobras e do metrô de São Paulo e outras pautas sociais

O Sindicato dos Químicos e a associação sindical Unidos Pra Lutar participaram ontem, 18, de um grande protesto em São Paulo contra os ajustes fiscais e a corrupção de todos os partidos e em todas as esferas do poder. A marcha teve um caráter classista para dizer que a saída da crise e da corrupção que assola o país é pela esquerda.

O governo Dilma (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB), o Congresso Nacional do PMDB sob a presidência de Renan Calheiros no Senado e de Eduardo Cunha na Câmara, governadores, prefeitos, vereadores estão aplicando a política de ajustes fiscais a nível nacional. Este é o pacto da direita com o mercado financeiro: tiram dos trabalhadores para transferir para o sistema bancário por meio da farsesca dívida pública.

ato2Dilma aplica no governo federal uma política neoliberal extremamente agressiva cortando direitos de aposentados, pensionistas, desempregados, aplicando o PPE (Projeto de Proteção ao Emprego) para reduzir salários, ampliando as privatizações e entregas do patrimônio público para o mercado especulador.

Nos estados, a situação é a mesma: sobram ataques contra os trabalhadores. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin sucateia a educação e agride os professores continuamente em reivindicações por melhorias no ensino. A juventude das periferias é perseguida e criminalizada pela polícia.

No Mato Grosso e outros estados, as populações indígenas estão sendo massacradas pelo agronegócio. Os povos originários da terra estão sendo exterminados. Aliás, este é o compromisso do governo federal com o empresariado e o agronegócio por meio da chamada Agenda Brasil: aprofundar os ajustes contra o povo trabalhador, as populações rurais e indígenas, aumentar o desmatamento para a extração de madeira e abertura de campos de pastagens ou plantio de grãos para a exportação.

Na estratégica área de petróleo e gás, o governo mantém a política de privatizações de poços e o desmembramento das empresas do Sistema Petrobras por meio da venda direta ou da abertura de capital na bolsa de valores. O senador José Serra do PSDB ainda tenta diminuir ainda mais a participação da Petrobras na exploração do pré-sal.

Assim, todos esses ataques são orquestrados pelo governo com a ampla aprovação da direita na oposição. Governos de todos os partidos da burguesia no governo e na oposição estão contra os trabalhadores. PSDB, DEM e seus aliados aprovam todos os ajustes contra o povo e ainda tentam manter o financiamento privado de campanhas ou partidos para serem financiados pelo mercado, que investe na eleição e cobra a fatura no mandato porque a única disputa em questão é quem será o agente do mercado no controle do Estado. A disputa é apenas pela chave do cofre, pois estão todos unidos em torno do mesmo projeto neoliberal, entreguista e corrupto contra o povo trabalhador.

Enquanto a Petrobras bate recorde de produção atrás de recorde, governo e oposição unidos no mesmo projeto neoliberal usam a corrupção na empresa para manter como desculpa para entregar os recursos naturais estratégicos do país para o mercado explorar. Além disso, usam a corrupção na empresa para legitimar ataques aos petroleiros tentando rebaixar – e por que não dizer – até ridicularizar o Acordo Coletivo da categoria.

Em suma, só a organização dos trabalhadores contra os ajustes fiscais, contra a Agenda Brasil, contra os leilões do petróleo pode frear o avanço do capital sobre a exploração da força produtiva do país.

· Pela revogação das MPs que reduziram direitos;

· Contra os ajustes fiscais de Dilma/Levy/Michel Temer/Eduardo Cunha/Renan Calheiros e PSDB (estão todos juntos nos ajustes para atacar os trabalhadores);

· Não à Agenda Brasil;

· Contra os leilões do petróleo e o fatiamento da Petrobras;

· Cadeia para todos os corruptos e corruptores de todos os partidos no governo federal, estados e municípios;

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