terça-feira, 18 de agosto de 2015

charge-crise-cacamba-trabalhadorNão vamos pagar pela crise!

Os ataques aos direitos dos trabalhadores seguem cada vez mais pesados. A novidade agora é o projeto PPE (Projeto de Proteção ao Emprego), que nada mais é do que reduzir o salário dos trabalhadores com redução de jornada para garantir o lucro dos empresários. E sempre com a desculpa de que para enfrentar a crise é preciso aplicar os ajustes fiscais neoliberais. A crise não é dos trabalhadores que seguem produzindo com o mesmo empenho e qualidade profissional.

Quem lucra e domina o mercado são sempre os bancos. E eles não têm prejuízo com a crise dos governos porque com o aumento da taxa básica de juros (SELIC) estão lucrando bilhões com o encarecimento do crédito (cheque especial e cartão de crédito). Enquanto a classe trabalhadora sofre com o aumento das contas de água, luz, supermercado, os bancos batem recorde de lucro.

Os quatro maiores bancos (Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander) registram lucro líquido de R$ 14,6 bilhões, lucro 13,7% maior do que no segundo trimestre do ano passado. Só o lucro do Itaú deve chegar a quase R$ 6 bilhões, 17% de aumento no lucro.

O governo Dilma ainda vai lançar a chamada “Agenda Brasil”, que é o maior ataque já feito para garantir os lucros dos patrões à custa dos direitos dos trabalhadores. Para isso, o governo se compromete a aprovar o aumento da terceirização, atacar o PIS/COFINS, avançar com as privatizações, aumentar ainda mais a idade mínima para a aposentadoria, vender áreas públicas e atacar reservas indígenas etc.

Para derrotar os ajustes e reformas aplicados pelo governo, não tem outra saída: é construir a Greve Geral neste país. Chega de desemprego! Que os governos e patrões paguem pela crise! Não ao pagamento da dívida pública fraudulenta!

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