terça-feira, 27 de janeiro de 2015

terceirizacaoNão à terceirização!

2015 será o ano das lutas dos trabalhadores, seja em mobilizações da classe trabalhadora, seja no chão de fábrica. A Johnson, como qualquer outra empresa, principalmente multinacional, sempre quis aplicar algo como o projeto (que aguarda tramitação) do senador Sandro Mabel (PL/GO), que permite avançar com a terceirização na empresa. De tempos em tempos, ouve-se informações não oficiais na empresa sobre isso.

Entre a intenção e o fato existe um longo caminho, e, com certeza, muita resistência e luta dos trabalhadores e do Sindicato. Mas não podemos nos iludir de que o sonho de consumo da patronal não seja sempre “enxugar”, “reduzir”, “negar” direitos. E eles contam com a bancada dos patrões no Congresso para legalizar esses ataques. Foi por isso que o movimento sindical já se organizou e barrou as reformas trabalhista e sindical, a Emenda 3. Todos esses eram projetos que reduziam direitos trabalhistas. Contudo, a patronal não desiste. De uma forma ou de outra, eles tentam avançar sobre os direitos da classe trabalhadora.

E o projeto do senador Sandro Mabel (industriário, dono das bolachas Mabel) é permitir o avanço da terceirização sobre a atividade-fim, ou seja, diminuir a contratação direta e aumentar a terceirização, já que, todos nós sabemos, os terceirizados recebem salários e benefícios menores.

As eleições são sempre momentos em que os patrões se aproveitam dos trabalhadores com o marketing político para elegerem os seus representantes no Congresso. Votando em políticos de sustentação da ordem burguesa (PT, PSDB, PMDB, PDT, PP, PV, Rede, PTB, PSB, PC do B, PL e seus aliados no governo e na oposição de direita), infelizmente, o povo acaba elegendo inimigos de classe para o poder político e econômico.

Por isso, nós temos agora uma batalha gigante pela frente: barrar o avanço da terceirização no Congresso e no chão da fábrica! E temos que nos guiar pelo exemplo dos metalúrgicos do ABC, que reverteram as 800 demissões com uma forte greve de 10 dias. Só a luta garante direitos! E 2015 será o ano das lutas para a classe trabalhadora!

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