terça-feira, 7 de outubro de 2014

campanha-salarial-fetquim-2014Campanha Salarial 2014
Químicos terão 1ª reunião de negociações nesta quinta-feira

Na próxima quinta-feira, 9, às 10h, ocorrerá a primeira reunião da nossa Campanha Salarial com a patronal do ramo químico na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A nossa data-base é 1º de novembro, mas este ano as negociações foram antecipadas. O acordo deste ano discutirá tanto as cláusulas sociais quanto as econômicas.

Os sindicatos do ramo químico reunidos na FETQUIM (Federação dos Trabalhadores Químicos do estado de São Paulo) reivindicam a renovação das cláusulas sociais em vigência, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, sábados e domingos livres para toda a categoria, a ampliação da licença-maternidade para 180 dias e o direito à informação quando o processo produtivo envolver o uso de nanotecnologia.

Reivindicações gerais da campanha salarial

  • Reajuste salarial: 13% (reposição da inflação mais aumento real);

  • Piso salarial de R$ 1.810,00 (2,5 salários mínimos);

  • Participação nos lucros ou resultados (PLR) de R$ 1.810,00, no mínimo;

  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais com sábados e domingos livres;

  • Licença-maternidade de 180 dias;

  • Cesta básica ou vale-alimentação gratuitos no valor de R$ 345,42;

  • Direito de informação sobre a utilização de nanotecnologia na produção;

  • Renovação de todas as cláusulas sociais já existentes.

Bandeiras de luta

  • Combate à terceirização;

  • Garantia de emprego;

  • Não à criminalização das lutas e movimentos sociais.

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metroviarios-2014Mais 23 companheiros metroviários readmitidos!
Parabéns aos que lutam

O governador Geraldo Alckmin (do trensalão tucano no metrô de São Paulo) vai perdendo aos poucos a luta truculenta e fascista contra os trabalhadores metroviários. O governador demitiu 42 metroviários como forma de perseguição de represália a forte greve na campanha salarial da categoria. A ação foi absolutamente descabida e ilegal. Tanto é que 12 companheiros já haviam sido reintegrados ao trabalho. No dia 30 de agosto, mais 23 companheiros foram reintegrados. Na liminar que reintegrou os 23 na semana passada, o próprio juiz deixa claro que nenhum dos trabalhadores cometeu qualquer ato de “vandalismo”, como havia mentido o governador Alckmin para justificar a perseguição.

Ainda faltam sete metroviários a serem readmitidos, mas nenhum ficará para trás. A luta dos metroviários é uma luta da classe trabalhadora contra os desmandos e opressão dos governos, contra a exploração, o assédio moral, o terrorismo das perseguições e demissões e por melhores condições de transporte para a população.

Parabéns aos lutadores do metrô paulistano! Essa vitória é de todos nós!

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