quarta-feira, 13 de agosto de 2014

materia-israel-boca-237Israel invade Gaza com projeto sionista de ampliação do território
Manifestações em todo o mundo condenam a agressão ao povo palestino e a morte de civis

Israel invadiu Gaza mais uma vez. Em quase um mês de ataques, mais de 1865 palestinos e 67 israelenses mortos (três civis) e milhares de palestinos feridos. Não se trata de uma guerra, é um genocídio contra o povo palestino. A invasão ocorreu após o sequestro de três jovens israelenses num assentamento ilegal de Israel na Cisjordânia, em junho. Como represália, Israel realizou missão de busca que prendeu 420 palestinos e matou seis inocentes. Um palestino de 16 anos foi espancado até a morte em Jerusalém por judeus radicais.

Israel não existia como país até 1948 e, até esta data, todos os povos (cristãos, judeus e muçulmanos) conviviam pacificamente na Palestina. O governo de extrema direita israelense é sionista, ou seja, prega a supremacia do povo judeu atrelando a religião ao Estado israelense e expulsando os palestinos da Palestina para a criação do que eles chamam de A Grande Israel, ou seja, Israel ocupando toda a Palestina.

mapa-palestina-boca-237A Palestina não possui exército. Por isso, toda invasão israelense é uma atrocidade. A única resistência palestina ocorre por meio de grupos que lançam foguetes caseiros quase sempre abatidos pelo sistema anti-aéreo israelense e pela população, na maior parte, jovens, que enfrentam o exército mais bem armado do mundo com pedras, a chamada rebelião popular.

Até uma resolução aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas) - que não é uma organização neutra, é uma organização controlada pelos EUA - para investigar os crimes de guerra israelenses foi aprovada apesar da abstenção dos países europeus e do voto contra do próprio EUA, que fornece arma$ para o exército de Israel, que é munido com tanques modernos e drones para ataques não-tripulados e mortes à distância.

Milhares de palestinos estão exilados na região do Oriente Médio e proibidos por Israel de regressarem as suas terras. É uma tragédia humanitária. Israel controla as fontes de água, as estradas e impõe um desumano embargo econômico contra a Palestina e, principalmente, à Faixa de Gaza, região de 363 KM2 em que 1,8 milhão de palestinos vivem na pobreza. Até a pequena faixa litorânea de Gaza é controlada por Israel.

A extrema direita israelense no poder não obedece, por exemplo, o artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, de 1949, que proíbe a transferência violenta de população civil para outro Estado. Israel utiliza em suas agressões militares armas que foram proibidas pela ONU como o fósforo branco, o que é crime de guerra, porque se trata de armas químicas.

O Brasil timidamente declarou desproporcional a ação militar de Israel na Faixa de Gaza, mas mantém relações comerciais e militares com o país, o que no fundo acaba financiando o sionismo.

Só a criação oficial do Estado Palestino, a retirada das tropas israelenses de Gaza e da Cisjordânia, a devolução completa das terras palestinas e o retorno dos milhares de refugiados pode acabar com o massacre palestino. Não haverá paz sem o fim do estado racista de Israel. Por isso, defendemos uma Palestina laica, democrática e não-racista em que palestinos, judeus e cristãos vivam com direitos e respeito a cultura de cada povo.

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