quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

fgts-perdas-chargeAÇÃO DAS PERDAS DO FGTS DESDE 1999

O Sindicato está na fase final de coleta de documentação para o processo de correção do saldo do FGTS. Nós vamos entrar com a ação na segunda quinzena de fevereiro. Os trabalhadores veem tendo perdas enormes nas contas do FGTS desde 1999 por causa do uso da TR (Taxa Referencial) para correção monetária dos saldos. Em comparação com a correção da poupança, por exemplo, estas perdas podem chegar a 61%, no mínimo, até 2013.

A entrega dos documentos e assinatura da procuração se encerrará no dia 27/02/2014 e para agilizar o processo de recolhimento destes documentos o Sindicato montará um posto de coleta na Empresa Johnson & Johnson nos dias de 11/02/2014 à 14/02/2014 nos horários de entrada e saída de turnos.

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capa-boca-228Patrões e governos têm lista de projetos para retirar direitos
Trabalhadores resistirão na luta; em direitos trabalhistas não se mexe

2014 será mais um ano de muita luta para a classe trabalhadora. Precisaremos combater conflitos sociais por causa da agressão às populações indígenas, aos altos custos e corrupção da Copa e das Olimpíadas, às remoções forçadas e violentas de comunidades na rota das obras, a repressão armada e truculenta aos protestos que se seguem desde as jornadas de junho, às investigações e prisões de “mensaleiros” do PT e “tremsaleiros” do PSDB, a discriminação à população jovem das periferias. Agora o que teremos que nos unir para combater, acima de tudo, são os ataques aos DIREITOS TRABALHISTAS!

A bancada dos patrões no Congresso Nacional e o governo têm uma fila de projetos que atacam os direitos trabalhistas. A principal luta dos trabalhadores em 2013 no Congresso foi impedir a tentativa dos patrões de aumentarem a terceirização da mão de obra com a aprovação do PL 4.330.

A ameaça mais recente aos trabalhadores na Câmara dos Deputados é a volta do debate do “negociado sobre o legislado” por meio PL 4.193/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO). Essa é uma proposta de lei que existe desde a época do tenebroso governo Fernando Henrique Cardoso, que até hoje só não foi pra frente por causa da atuação combativa dos trabalhadores.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

capitalismo-2014Quem não tem poder de con$umo não tem valor no capitali$mo
“Rolezinhos” expõem a discriminação $ocial e a herança ainda viva da escravidão

O capitalismo é um sistema econômico tão perverso que destrói qualquer possibilidade de convivência social pacífica. Isso porque o capitalismo é violento. A reprodução da sua cultura de valores corrói as relações sociais, cria diferenciações de classes brutais e barreiras invisíveis. Quem pode mais rechaça quem pode menos, muitas vezes, até inconscientemente.

Vez ou outra, alguns conflitos sociais expõem essas chagas e provocam um rebuliço na sociedade ao mostrar que não somos iguais, não existe igualdade de condições no acesso à educação, saúde, formação universitária, trabalho e choca aqueles trabalhadores assalariados que estão anestesiados pelo sistema.

O capitalismo nos estratifica em classes sociais. Essas classes são definidas pelo nível de renda e, consequentemente, de consumo. Daí, quem consome mais é visto como sucesso da meritocracia; quem consome menos, é visto como fracassado, preguiçoso, vagabundo. Para a meritocracia, idolatrada pela direita, tudo depende de esforço individual. Como se a filha da Xuxa, os herdeiros de Eike Batista, os filhos de políticos e autoridades alçadas a cargos públicos comissionados pelo simples e puro nepotismo tivessem concorrido e vencido nas mesmas condições de oportunidades os filhos do trabalhador e da trabalhadora assalariados. O conceito de meritocracia esconde o fato de que aqueles que nasceram em melhores condições de oportunidades sempre estarão à frente dos outros. Se tudo dependesse apenas do nosso próprio desempenho, todos seríamos “donos” de algum meio de produção de produtos ou serviços, não vendedores da nossa mão de obra assalariada.

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