quarta-feira, 24 de outubro de 2012

banner-campanha-saliral-2012Químicos preparam lutas por fábrica

O Sindicato dos Químicos realizou um Encontro de Base com os trabalhadores no dia 20 de outubro, no nosso salão de assembleias, em São José dos Campos, e tirou as pautas específicas por fábrica para a Campanha Salarial 2012.

A pauta geral já havia sido aprovada em assembleia no Sindicato no dia 3 de setembro e já está em negociação com a patronal na FIESP , em São Paulo.

Desafios: Não à redução de DIREITOS!

Como ocorre todos os anos, a patronal iniciou as negociações querendo avançar sobre os nossos direitos já adquiridos nas campanhas salariais passadas. Os patrões apresentaram uma contra pauta a que nós apresentamos. Eles querem reduzir os nossos direitos na Convenção Coletiva de Trabalho e isso nós não vamos aceitar! Os patrões querem:

- Criar a possibilidade de pagar um trabalhador fracionado, ou seja, atacar a remuneração mensal e os encargos trabalhistas (INSS e FGTS);

- Reduzir o salário do menor aprendiz;

- Reduzir de 4% para 0,5% a multa sobre atraso no adiantamento de salário e por demonstrativo de pagamento não entregue no prazo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

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colonia_banner_lateralNatal e Ano Novo na praia! Colônia de Férias dos Químicos!

O Sindicato preparou pacotes para o Fim de Ano 2012 para que você e sua família tenham bons momentos em nossa colônia de férias.

Os pacotes serão para o dia 28/12/2012 à 02/01/2013 e as inscrições para o sorteio já estão abertas!

Clique aqui para ver os valores e forma de reserva! 

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

capitalismo-selvagem-web-okCrise econômica? O que existe é a crise do lucro!

Patrões e governos se omitem da crise que criaram e empurram a conta do desastre capitalista para os trabalhadores

Não era uma “marolinha”. Ao contrário do deboche do ex-presidente Lula com relação à última crise econômica mundial, que explodiu em 2008, a crise dos lucros dos patrões afeta os trabalhadores de São José dos Campos e do Vale do Paraíba.

Seja por avanço da terceirização, suspensão do contrato de trabalho, redução do piso salarial ou por demissões, os patrões empurram a redução de direitos para manter e aumentar os lucros. E isso ainda mais porque o sistema capitalista de exploração está consumindo suas próprias entranhas.

Essa crise, como todas as outras, foi causada pela ganância dos capitalistas em lucrar e concentrar cada vez mais a renda. Para isso, eles investiram na especulação imobiliária nos EUA, em fraudes bancárias, no mercado virtual da Bolsa de Valores etc. E os capitalistas sobreviveram bancados pelo Estado. Ou seja, criou-se um novo sistema econômico, mas, invés de superarmos o capitalismo, agora temos o “capitalismo de Estado”.

E veja bem: esta crise não é do sistema produtivo. Não falta matéria-prima, como: aço, petróleo e seus derivados, ferro, grãos e, principalmente, água. Essa crise é apenas a redução do lucro da patronal por causa da autodestruição do capitalismo. Não é à toa que as montadoras e outros setores da economia batem recorde de vendas e lucros. Por incrível que pareça, as montadoras tiveram mais lucros do que antes da crise de 2008 por causa do subsídios/doações dos governos.

Veja os resultados da crise dos lucro$ capitalistas para os trabalhadores:

· As multinacionais obrigam as unidades espalhadas pelo mundo a mandar mais dinheiro para as matrizes;

· Os patrões e os governos tentam impor a redução de direitos trabalhistas;

· Os governos concedem isenção de impostos para os patrões; com isso, diminui o investimento nos serviços públicos para o povo;

· As centrais sindicais e sindicatos pelegos ficam mais servis aos patrões;

· A patronal chantageia os trabalhadores com ameaças de demissão por causa de uma crise que é dos patrões;

· O governo tenta reformas para atacar ainda mais os direitos dos trabalhadores à aposentadoria para compensar o dinheiro dado aos patrões;

· Aumenta a terceirização e o trabalho informal, ou seja, trabalhadores mais explorados.

Entretanto, os trabalhadores de todo o mundo estão se levantando contra os ataques dos governos e patrões contra os nossos direitos. No ano passado, o centro dos protestos foi a Grécia. Este ano, a Espanha é o palco de mobilizações cada vez mais fortes dos trabalhadores!

Aqui na região, os trabalhadores também estão em luta. Nós não podemos aceitar que os patrões e os governos simplesmente digam que os trabalhadores têm que apertar o cinto contra a crise econômica, que é deles e não nossa.

Nós temos que nos unir e encher de solidariedade todas as categorias na luta direita contra os ataques dos pelegos. Todas essas lutas fazem parte de um processo global de resistência dos trabalhadores aos ataques contra os nossos direitos!

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