terça-feira, 29 de novembro de 2011

greve-2011Químicos em greve na Yushiro

Os trabalhadores químicos da Yushiro, em Caçapava, cruzaram os braços esta manhã por uma série de reivindicações. Os empregados pedem piso salarial de R$ 1.200,00; reposição do INPC acumulado mais 6% de aumento real; redução da jornada para 40h semanais sem redução de salário; horas extras de 85% em dias normais e de 130% em feriados e domingos; abono salarial de R$ 1.000,00; ticket alimentação de R$ 200,00; dois períodos de meia hora ou um período de uma hora por dia durante seis meses para amamentação.

A fábrica funciona em turno único das 8h às 17h. A greve foi deflagrada em função da Campanha Salarial da categoria, cuja data-base é 1º de novembro. Os trabalhadores já estavam em Estado de Greve desde 16 de novembro, mas a empresa não abriu negociação. A paralisação é por tempo indeterminado. É isso aí, companheiros! Só a mobilização dos trabalhadores garantem conquistas reais! Vamos seguir firmes na luta!

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LOGO-COLONIA-MENORCOLÔNIA DE FÉRIAS LIBERADA! GARANTA JÁ SUA VAGA!

A colônia de férias do Sindicato em São Sebastião estará a disposição da categoria a partir de 1/12/2011, as reservas já podem ser feitas.

Para fazer reservas e ter informações, acesse nossa página dedicada a colônia clicando aqui

Leia atentamente o Regulamento Interno da Colônia de Férias, assim você garantirá total tranquilidade em seu descanso e diversão!

PACOTE PARA RÉVEILLON
As reservas para o réveillon serão feitas por meio de sorteio. O pacote para a virada do ano será dos dias 29 de Dezembro de 2011 a 1º de Janeiro de 2012 ao custo de R$ 350,00 o pacote. A inscrição para este sorteio começa a partir do dia 16 de Novembro e encerra-se no dia 6 de Dezembro. O sorteio será realizado no dia 8 de Dezembro, às 18h, no salão de assembleias do Sindicato, no centro de São José dos Campos e será aberto a categoria.

Clique aqui para abrir a página da Colônia para se informar

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

resistencia-popularResistência dos trabalhadores com permanência da greve força empresa a recuar
Johnson abre negociação, trabalhadores suspendem greve temporariamente, mas continuam em Estado de Greve e com disposição de luta
São José dos Campos: 26/11/2011 às 00h

Após três dias de greve, a forte união e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras da Johnson venceram a operação de guerra montada pela empresa para furar a greve. Parabéns, companheiros!

A permanência da greve por tempo indeterminado, a produção parada ou a passos lentos e a repercussão nacional do cenário de guerra montado pela multinacional de braços dados com a tropa de choque da PM fizeram a empresa recuar e chamar dissídio coletivo na justiça do trabalho.

A negociação será definida na audiência de conciliação no TRT, terça-feira. Os trabalhadores do segundo turno (também havia companheiros do primeiro e do terceiro) ouviram os encaminhamentos do Sindicato e votaram a suspensão da greve e a manutenção do Estado de Greve até a negociação definitiva entre sindicato e empresa.

Os encaminhamentos a serem tomados foram passados e votados na assembleia da tarde e da noite.

Parabéns, companheiros! A forte união e comprometimento dos trabalhadores com a nossa luta foi uma exemplo para a classe trabalhadora.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Químicos entram em 3º dia de greve na Johnson
São José dos Campos: 25/11/2011 às 12h

Os trabalhadores da Johnson e o Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região estão no terceiro dia de greve na multinacional. Ontem, quinta-feira, os trabalhadores do turno da noite votaram, sem a presença da tropa de choque da PM, a manutenção da greve e mantiveram a produção parada.

Hoje, 25, a tropa de choque voltou a reunir os ônibus com os trabalhadores para escoltá-los até a empresa, onde manteve guarda durante o primeiro turno e o horário administrativo.

Desta vez, a PM não avançou com o comboio na contra-mão e conduziu os ônibus para dentro da multinacional em alta velocidade, mas voltou a subir armada e cercar os veículos para coagir os trabalhadores de descerem e participarem da assembleia.

Apesar disso, parte dos trabalhadores não se intimidou, participou da assembleia na portaria da empresa e manteve a greve. Parte dos ônibus do primeiro turno estava reunida pela PM atrás do Shopping Colinas. O Sindicato dos Químicos interceptou o desvio de rota e foi até o local. Lá, os trabalhadores desceram dos ônibus e realizaram uma assembleia que aprovou a manutenção da greve por tempo indeterminado.

A ação ilegal da tropa da PM na greve motivou uma sanção de repúdio, ontem, na Câmara dos Deputados, em Brasília, por parte do deputado Ivan Valente (PSOL/SP) e na Câmara Municipal de São José dos Campos por iniciativa da oposição ao governo municipal.

Além de coibir o direito de greve e de livre manifestação, a tropa de choque agrava o princípio legal de que a empresa é a responsável pelo trajeto do trabalhador de casa para o trabalho. Esse trajeto tem sido alterado aleatoriamente pela PM, os trabalhadores ficam rodando 40, 50 minutos nos ônibus sem saber para onde estão sendo levados e são intimados a permanecer nos veículos mesmo contra a vontade.

A greve segue por tempo indeterminado. Na entrada do 2º turno, às 13h30, haverá nova assembleia com os trabalhadores.

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Dias 23 e 24/11
Dia 25/11/2011

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atualizados: 29/11

terça-feira, 22 de novembro de 2011

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pinheirinho-foto-2011Sindicato dos Químicos de SJC, aprova nota de apoio em assembleia junto aos trabalhadores da categoria

Moção de apoio aos moradores do Pinheirinho

Considerando:

1) No Pinheirinho vivem 1.659 famílias num total de 9.000 pessoas. A prefeitura reconhece 5.500 pessoas, mas insiste em chamar o bairro de “assentamento”.

2) Os Trabalhadores sem teto ocuparam a área em 2004, abandonada pela empresa Selecta S.A. que faliu há anos e que deve uma dívida milionária aos cofres da prefeitura de SJC.

3) A Juíza da 6º vara cível, Márcia Faria Loureiro ordenou a reintegração de posse sem oferecer alternativa nenhuma para os moradores. A ordem de despejo se dá no momento que o governo estadual por meio do CDHU negocia a legalização do bairro.

4) Em assembleia, os moradores do Pinheirinho decidiram não acatar a decisão da juíza e preferem morrer resistindo que ficar na rua. A organização dos sem teto inicia uma “Onda Vermelha” de protestos que começam esta semana na região e uma campanha nacional de solidariedade.

A Assembleia realizada em 21 e 22 de Novembro com os trabalhadores da Johnson & Johnson resolvem:

1) Apoiar incondicionalmente a justa luta dos moradores do Pinheirinho pelo direito a moradia.

2) Exigir do poder executivo a imediata regularização do bairro.

3) Repudiar a decisão parcial da juíza Márcia Faria Loureiro que não pauta o papel social da terra, nem a Constituição Federal em seu artigo 6º que garante o elementar direito à moradia, desprezando todo o arcabouço jurídico de nosso País.

4) Solicitar ao poder judiciário a imediata revogação da liminar de despejo.

São José dos Campos, 21 de novembro de 2011.

Entidades que apoiam a luta:
Participe desta luta, mande o nome de sua entidade ou grupo para sindicato@quimicosjc.org.br
clique em leia mais para mostrar

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

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Campanha salaria 2011
O Sindicato e os trabalhadores estão mobilizados para a Campanha Salarial. As assembleias na Yoshiro, Incorp do Vale e Reprocessa, em Taubaté; na FLC, IPA, IBG, Andrade Plásticos, Tonovale e Viapol, em Caçapava; na Total Performance, em Jambeiro; na Johnson (com greve de 24h) e na Monsanto, em São José; na Basf, em Jacareí e em outras dezenas de empresas mostram a mobilização da categoria.
 
A patronal ofereceu 9% de reajuste, cerca de 2% de aumento real.  A proposta da FIESP prevê ainda aumento de 10, 11% no piso salarial, que passaria para R$ 980, e na PLR, que subiria para R$ 730. Esses valores são sobre a Convenção Coletiva de Trabalho. Acordos por fábrica têm valores acima.
 
A 1º proposta da patronal foi de 8,5% de reajuste e 9% para piso e PLR, mas os dirigentes sindicais disseram que essa proposta nem seria levada às assembleias.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

centrais_sindicais_e_o_dinheiro_publicoAbaixo a burocracia sindical!

Mais um escândalo no governo Dilma. Agora é no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), comandado pelo PDT e pela Força Sindical. O esquema envolve uma cota retirada das ONG’s que recebem verbas do Ministério do Trabalho, num mecanismo de pressão semelhante ao das máfias.

Não se trata de erros individuais, como afirma o Ministro Carlos Lupi. O PDT usa esse mecanismo corrupto para financiar suas “atividades” e enriquecer suas lideranças políticas e sindicais. É público que o PDT utiliza a ONG “Meu Guri”, ligada ao sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, presidida pela esposa de Paulinho, como um duto que canaliza recursos do Ministério do Trabalho para as contas dos políticos Pedetistas. O Mesmo ocorre com a ONG Data Base, alojada na sede da Força Sindical. De nenhum modo se trata de denuncias vazias, já que inúmeras irregularidades são apontadas pela CGU (Controladoria Geral da União), Policia Federal e Ministério Público.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

assembleiaQuímicos em greve na Johnson

Os trabalhadores químicos da Johnson, que estavam em estado de greve desde quinta-feira, 3, deflagraram, hoje, 11, uma greve de 24h para obrigar a empresa a negociar reivindicações específicas para a fábrica.

A pauta geral da Campanha Salarial 2011 da categoria química está sendo negociada em São Paulo, com a FIESP, mas os trabalhadores da Johnson querem negociar questões específicas com a fábrica de São José, como: redução do desconto do transporte, abono, fim do assédio moral, melhorias nos programas de promoção.

A Johnson é a maior empresa química da região e tem, no total, cerca de quatro mil trabalhadores. A greve vai parar a produção nos três turnos (as 6h, as 14h e as 22h) e no horário administrativo.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

protesto-usp--08-11-2011Fora a PM da USP!

“Fora PM” era o grito mais escutado na USP de São Paulo! As 5h20 da manhã de terça-feira, 8, com toda sua brutalidade, a PM mobilizou 400 policiais para desocupar a reitoria.

Até uma estudante com uma garrafa de vinagre foi detida. Os policiais pensaram que era uma bomba caseira! Foram 70 detidos.

Tudo isso para retirar 600 estudantes que ocuparam o local em manifestação contra a presença da Polícia Militar no campus da USP no Butantã e processos administrativos contra funcionários da USP.

Em setembro, o reitor e o governador autorizaram a atividade da PM na USP.

Os estudantes e funcionários afirmam que a medida tem por objetivo impedir manifestações políticas, como foi a repressão de 2009, jogando bombas dentro de unidades e ferindo estudantes. Funcionários e estudantes defendem que a segurança do campus não seja militarizada, que seja de responsabilidade da Guarda do Campus, que haja mais iluminação e seja aberta à comunidade externa.

Esta ação do governo e da PM tenta desmoralizar os protestos de estudantes e funcionários e preparar a privatização da USP. Fora a PM da Universidade!

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