sexta-feira, 23 de setembro de 2011

protesto-contra-super-salarioEstudantes e trabalhadores barram na luta aumento do número de vereadores em São José

Os estudantes da OJE (Organização de Jovens e Estudantes), trabalhadores dos Correios em greve, funcionários da Urbam e servidores de outras áreas, químicos, metalúrgicos e militantes dos movimentos sociais fizeram mais uma mobilização, ontem, na Câmara de vereadores da cidade.

Nós conseguimos na luta, na luta mesmo, impedir que os vereadores aumentassem o número de cadeiras na Casa para o próximo mandato. Parabéns a todos esses companheiros que foram à luta pela moralidade na política.

Os estudantes, trabalhadores dos Correios (que lutam contra a privatização das Empresas de Correios e Telégrafos) e outros militantes saíram em passeata da Praça Afonso Pena e cruzaram o centro da cidade com grande aceitação do povo pela luta contra os ataques dos vereadores à cidade.

A manifestação seguiu até a Câmara, onde a Guarda Municipal impediu a entrada de todos. Os que entraram mostraram a essa cambada de sem-vergonha da Câmara que o povo não está para brincadeira. Como sempre, os vereadores desligaram o ar condicionado, mandaram a Guarda Municipal trancar os manifestantes dentro do salão da Câmara e fomos todos mantidos presos no local. Ninguém entrava, ninguém saia. O portão foi trancado.

Um estudante tentou dialogar com a Guarda e pediu para se retirar, mas foi agredido violentamente. A imagem desta barbárie que os vereadores causaram está na capa do jornal “o Vale”, desta sexta-feira, 23. Cinco homens da Guarda agrediram violentamente um estudante e espirraram gás de pimenta nos outros para impedir que o povo socorresse o companheiro e tentasse sair do recinto. Fomos mantidos presos, coagidos e agredidos a mando dos vereadores.

A informação da agressão correu e os manifestantes só conseguiram deixar o local passado algum tempo e após a chegada de mais manifestantes, que se concentravam do lado de fora da Câmara.

Enquanto isso, no plenário, os vereadores ignoravam, debochavam, faziam cara de paisagem para a agressão a que os manifestantes foram submetidos sob suas ordens. Mas não puderam ignorar a força de mobilização do povo. Por isso, não conseguiram aumentar o números de parasitas na Câmara para o próximo mandato.

Após deixarem a Câmara, os manifestantes seguiram em ato pelo Anel Viário e só aceitaram deixar o local após a Câmara ter sido obrigada a receber uma comissão de estudantes e trabalhadores. A intenção é emplacar um projeto estabelecendo o salário do vereador em 10 salários mínimos. Para isso, vamos contar com o apoio do povo e da força das mobilizações para aprovar este projeto.

A luta em São José dos Campos é pra valer! Assim, todos os trabalhadores, estudantes e militantes seguem na convocação de atos, passeatas, panfletagem até que a Câmara recue do aumento vergonhoso aos vereadores. Como ecoavam os manifestantes, “VERGONHA DO BRASIL, VEREADOR, GANHANDO R$ 13 MIL”.

Dinheiro para a saúde e a educação, não para os vereadores! Na próxima quinta-feira, ocorrerá nova manifestação! Todos à luta!

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

São José mantém cotas para comissionados

O governo de São José dos Campos faz jus ao ditado “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”. Como em todo o país, a administração da cidade favorece os “amigos do rei” em prol de políticas públicas de inclusão.

Os aliados da prefeitura e da Câmara Municipal conseguem isenção fiscal, perdão de dívidas com o município, empregos como comissionados ou conselheiros em alguma autarquia da cidade.

Hoje, há vários secretários e apadrinhados políticos enchendo o bolso com o dinheiro público recebendo R$ 3 mil aqui, R$ 3 mil lá, fora os próprios salários, para ocupar cargos de indicação política nas secretarias ou autarquias. É uma vida fácil para os amigos do rei.

Os vereadores não cumprem a função constitucional da Câmara de fiscalizar o Executivo para garantirem um orçamento milionário e torrar à vontade. É um grande negócio se calar em São José.

Já os servidores públicos são preteridos por incompetentes postos na direção da cidade pelo velho tráfico de influência. Com o novo plano de carreira, correm o risco de serem avaliados por esses privilegiados que não concorreram a uma vaga no poder público como os servidores.

Que fique claro: cargo comissionado não é servidor público! Serve ao governo, não ao povo! Para ser servidor público, é preciso prestar concurso, concorrer como todo mundo e aí sim entrar na administração pública pela porta da frente. Arrumar uma boquinha para controlar setores da prefeitura é imoral, uma afronta aos servidores e ao povo, que paga por esse sistema de privilégios e distorções.

É do interesse da prefeitura manter essa distorção imoral. Por isso, não há concursos. Os servidores sofrem com essa politicagem barata e imoral do serviço público e o povo arca com o prejuízo e, muitas vezes, sem nem ter noção de que está pagando esse “sistema de cotas para comissionados amigos do rei” no governo municipal.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

apresentacao-encontro-de-base-2011Encontro de base 2011

No último sábado 17/09/2011 foi realizado no encontro de base com a categoria química e junto com os trabalhadores foram definidas as diretrizes para a luta da campanha salarial.

Vejam as informações passadas de definidas no encontro clicando AQUI!

 

 

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

campanha-salarial-2011Encontro de base 2010 da categoria

O Sindicato dos Químicos vai realizar um Encontro de Base da categoria no dia 17 de Setembro, sábado, para discutir a pauta da nossa Campanha Salarial 2011. É o Encontro que define o índice de reajuste, o piso salarial, a PLR e outros pontos das cláusulas econômicas que nós vamos reivindicar.

É muito importante que todos os trabalhadores e trabalhadoras participem desta discussão. Cada cláusula  econômica que vamos cobrar da patronal será uma conquista para toda a categoria.

O Encontro será no salão de assembleias do Sindicato, que fica exatamente atrás da nossa sede, mas com entrada pelos fundos, que fica à praça Maldonado Campoy, 23, no centro de São José dos Campos.

Haverá transporte saindo das nossas subsedes em Jacareí, Caçapava e Taubaté. O Encontro de Base está marcado para às 9h.

Atenção! Não haverá ônibus para São José dos Campos

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

2 - DSC02936Trabalhadores tomam às ruas em 7 de setembro

Os trabalhadores tomaram o desfile de 7 de setembro em São José dos Campos. O Sindicato dos Químicos e a associação Unidos Pra Lutar participaram da passeata que cortou o centro da cidade para dizer não à corrupção e “AUMENTO PARA OS TRABALHADORES, NÃO PARA OS VEREADORES”!

Trabalhadores químicos, condutores, do setor de alimentação, médicos, funcionários4 - DSC02938 públicos, movimentos sociais, estudantes, ambientalistas, petroleiros, cerca de 600 pessoas, ao todo, vestidas de preto marcharam na avenida sob os aplausos da população, que chegava a mais de quatro mil pessoas.

A manifestação foi promovida pelo Fórum de Lutas da região, que aglutina o Sindicato da Alimentação, dos Químicos, dos Condutores, dos Petroleiros, dos Vidreiros, dos Municipais de Jacareí, do SindSaae de Jacareí, da Central de Movimentos Populares, dos ambientalistas, dos médicos da rede pública de SJC e agora dos professores municipais.

E não foi só aqui que os trabalhadores tomaram às ruas. Os protestos ocorreram em todo o país. Os principais foram em São Paulo e Brasília. A classe trabalhadora está em luta!

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

movimentos-sociais-no-brasilÉ hora do povo se levantar!

A conjuntura da política no Vale do Paraíba tem posto cada vez mais desafios a classe trabalhadora. Os movimentos sociais tem sido alvo de ataques orquestrados pelo poder público municipal no Pinheirinho e em outras áreas de concentração. É necessário manter a luta pela moradia e o embate contra o poder público local.

No campo do meio ambiente, a extração de área em São José está em ritmo forte de lobby junto aos vereadores. Esta casa legislativa tem experiência no lobby em benefício dos próprios interesses, dos próprios salários, do ordenado do prefeito e nas articulações para aumentar o número de vereadores na cidade para o próximo mandato. Assim, a chance de permanecer como parasita na “casa do povo” é maior.

Os médicos e o funcionalismo municipal como um todo sofrem o arrocho salarial, a escassez de profissionais no sistema público de saúde, educação e ainda sofrem o deboche do poder público com o aumento do subsídio dos vereadores. Dinheiro para a saúde não há, mas para bancar mamatas e super-salários eles desviam dos serviços públicos.

O retrocesso político da cidade ainda incluiu o preconceituoso projeto que proibiria a distribuição do chamado "Kit Gay" - compilação de materiais anti-homofóbicos desenvolvido pelo Ministério da Educação, com o objetivo de acabar com o preconceito aos homossexuais. O vereador Cristóvão Gonçalves (PSDB) desistiu do projeto porque a própria presidente Dilma suspendeu a distribuição do kit, que voltou para revisão do MEC.

Diante desta realidade, é importante organizar a luta da classe trabalhadora para combater em todas as áreas de atuação os ataques dos governos e patrões aos direitos dos trabalhadores e as agressões ambientais e preconceitos estabelecidos. Só assim podemos avançar rumo a uma sociedade justa e igualitária.

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marcha20 mil trabalhadores marcham contra os ataques do governo

Os trabalhadores tomaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no último dia 25 para protestar contra os ataques do governo a várias categorias. O Sindicato dos Químicos esteve presente com uma delegação para representar as trabalhadoras e trabalhadores químicos da região.

A marcha contou com trabalhadores de todo o país que estão mobilizados na luta por direitos. Entre as exigências apresentadas estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, a recomposição do orçamento federal, o uso de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, o veto às mudanças do Código Florestal e a realização da reforma agrária.

Os trabalhadores de universidades públicas participaram com uma pauta específica porque estão em greve há quase três meses. O governo não negocia com a categoria.

Os trabalhadores do campo reivindicaram ações contra o endividamento dos pequenos agricultores, incentivo à agricultura familiar e contra o latifúndio.

Uma das principais bandeiras do movimento foi a defesa da previdência pública. O governo quer aumentar a contribuição dos trabalhadores público e do setor privado, além de diminuir o valor do benefício. Tudo para desviar mais dinheiro para banqueiros e a corrupção.

Outro ponto importante é a defesa do petróleo 100% estatal. A Petrobras é uma empresa do governo e do mercado que garante os lucros para os acionistas, cargos para os parasitas do PT e aliados e gasolina cara para o povo. Nós defendemos uma Petrobras 100% estatal e para garantir o petróleo para o povo brasileiro.

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